O PAN Madeira manifestou, em nota de imprensa, grande preocupação face às denúncias recebidas sobre a empresa Madeira Health Care, responsável pelo transporte de doentes não urgentes.

O partido exige que as entidades competentes realizem uma fiscalização rigorosa às suas operações, uma vez que esta empresa, contratada pelo SESARAM através de concurso público e financiada com dinheiros públicos, é “alvo de críticas devido à alegada falta de cumprimento das normas estipuladas”.

“O prestador de serviço é também a imagem do SESARAM. É inaceitável que as condições de segurança e a formação dos tripulantes estejam em causa, comprometendo a qualidade do transporte de doentes não urgentes. Exigimos medidas imediatas para proteger os utentes e assegurar o cumprimento das regras”, sublinha Vítor Gomes, membro do PAN Madeira.

De acordo com a legislação em vigor, refere o PAN, “as ambulâncias de transporte de doentes não urgentes devem ser operadas por tripulantes com formação em Transporte de Ambulância de Doentes (TAT)”. Contudo, há relatos de que a Madeira Health Care contrata colaboradores sem a devida formação e não assegura que os mesmos recebam a qualificação necessária, uma situação que consideramos grave e inadmissível, acrescenta.

Outra preocupação reside nas condições de segurança de algumas ambulâncias utilizadas, que, segundo informações obtidas pelo partido, não cumprem os padrões mínimos exigidos. “Embora prestarem um serviço que fundamental para a região, é imprescindível que o SESARAM tome medidas para garantir a qualidade e a segurança do mesmo”, defende o PAN Madeira.

O PAN Madeira reforça o apelo ao SESARAM para que realize uma fiscalização urgente e assegure que o contrato de prestação de serviços com a Madeira Health Care seja cumprido, protegendo os direitos e a segurança dos utentes deste serviço essencial.

“Pelo respeito aos utentes e pela transparência na gestão de dinheiros públicos, o PAN continuará atento e exigirá responsabilidades”, conclui.