A Comissão Coordenadora do Iniciativa Liberal Madeira endereçou um comunicado às redações onde destaca a importância de combater a corrupção a bem da democracia. O partido lembra que esse combate "tem que ser feito pela acção política e pela sanção judicial".
"A corrupção mina a democracia e mata a liberdade. A corrupção impede o desenvolvimento porque leva ao desperdício de fundos e recursos. A corrupção também impede o desenvolvimento político, económico e social de um país ou região. São três os vectores mais importantes no combate à corrupção: o Estado de direito, a criação de condições para uma maior qualidade de vida e o desenvolvimento social. A criação de códigos de exigência que apelem ao interesse, a abertura e a transparência, a imparcialidade, o servir o interesse público, a responsabilidade e a prestação de contas, são essenciais para que a percepção de corrupção que a maioria dos cidadãos tem seja atenuada e, com o tempo, desapareça", começam por explicar.
"O combate tem que ser feito pela acção política e pela sanção judicial, temos que perceber que a decadência se alimenta da banalidade dos conflitos de interesses, dos arranjos mesquinhos e da inexistência de uma moral cívica. É nossa obrigação o lembrar constantemente os dirigentes políticos executivos do seu dever de mobilizar todos os meios adequados para lutar contra esta patologia da democracia. Devemos também, e sobretudo, compreender que a corrupção permeia cada consciência, colocando-nos diante da escolha, a cada momento, entre o bem e o mal, a vida e a morte, a humanidade e a barbárie. Entre nós muito pouco, ou nada, foi feito até hoje no combate a este flagelo que leva a que muitos se desinteressem da participação política. As taxas de abstenção são claros indicadores disso. A corrupção não é uma fatalidade. O combate à corrupção é uma responsabilidade de cada um de nós, é uma responsabilidade social das empresas e das organizações, é uma obrigação do Estado. É um dever de cidadania".