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"O CDS é um partido de confiança e com quadros credíveis", diz António Lopes da Fonseca

JM-Madeira

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Data de publicação
01 Agosto 2023
12:39

O líder parlamentar do CDS, António Lopes da Fonseca, fez uma análise ao trabalho do grupo parlamentar ao longo desta legislatura e, neste sentido, afirmou que "o balanço é extremamente positivo, nesta que foi uma legislatura histórica, com dois partidos a suportarem o governo, o PSD e o CDS".

António Lopes da Fonseca destacou a "enorme responsabilidade por parte dos dois partidos, a coesão, a confiança recíproca e a credibilidade entre os dois grupos parlamentares" que diz terem sido fundamentais para que esta legislatura tivesse decorrido com a normalidade possível, e acrescenta que "esta coligação foi forte, leal e teve maturidade para enfrentar e fazer face a uma pandemia e à crise resultante de uma guerra no leste europeu".

"Esta é uma prova provada de que o CDS é um partido de confiança, um partido com quadros, um partido credível. E é isso mesmo que também demonstra a lista para a próxima legislatura da coligação, com candidatos credíveis, de confiança e leais, pois a próxima legislatura, se os madeirenses e porto-santenses nos derem essa anuência no sentido de governarmos por mais quatro anos a Região, é crucial para se manter este clima de confiança quer no setor público, quer no setor privado, e este clima de credibilidade que tem de continuar a existir na Madeira para que haja investimento e, consequentemente, mais emprego", frisou.

Fazendo uma retrospetiva desta legislatura, o líder parlamentar refere que o CDS, ao longo destes quatro anos, apresentou dezenas de iniciativas parlamentares, entre decretos legislativos, propostas de lei à Assembleia da República, alguns deles em conjunto com o PSD, projetos de resolução e múltiplos votos. E realça que o seu grupo parlamentar não trabalhou para a estatística. "Trabalhou, sobretudo, para suportar um governo, pois quem trabalha para a estatística são os partidos da oposição", afiançou.

Lopes da Fonseca considera que o desempenho do grupo parlamentar foi "extremamente positivo" e o mesmo diz do parceiro de coligação, o PSD, sublinhando que "estão criadas as bases para que possamos continuar este trabalho e para que os madeirenses, se assim o entenderem e nos derem o seu voto, terem um clima de confiança e de futuro para a nossa autonomia".

"O CDS é um partido autónomo. Um partido que tem a bandeira da autonomia à frente da bandeira nacional. Somos autonomistas mais do que nacionalistas, ao contrário de outros partidos que são, claramente, mais nacionalistas e menos autonomistas; mais centralistas e defendem menos a autonomia. E nós, CDS e PSD somos o contrário. Para nós, em primeiro está a autonomia, em primeiro está a Madeira e o Porto Santo, em primeiro estão os madeirenses e porto-santenses e só depois estão os interesses do país", disse.

A finalizar, o deputado volta a reforçar a importância da próxima legislatura que diz ser crucial.

"Precisamos de uma nova Lei das Finanças Regionais, precisamos de aprofundar a autonomia em termos políticos, nomeadamente rever a Constituição para podermos ter um estatuto melhorado. Estas matérias são cruciais. E, se nada disto for feito, terão de ser os madeirenses e porto-santenses a dizerem o que querem para o futuro da Madeira dentro do país! Não podemos continuar este fosso em termos do relacionamento do Estado com a Região, onde não há concretização das promessas, basta vermos o que esta a acontecer com as obras do novo hospital. Nós queremos ver estas matérias a serem discutidas na próxima legislatura, pois ela é crucial para o futuro da Região no seio do país", rematou.

Mónica Rodrigues

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