O navio hidroooceanográfico da Marinha Portuguesa, NRP D. Carlos I, está a executar, em conjunto com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), com o Instituto Hidrográfico (IH) e com o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INEScTEC), uma campanha oceanográfica no complexo geológico Madeira-Tore.

Segundo a Marinha, o complexo geológico Madeira-Tore tem uma área de 197.431 km2 e inclui 19 estruturas, 17 das quais são montes submarinos, onde estão incluídos os Bancos Ampere e Coral Patch.

Nos três primeiros dias da missão, foi efetuada a manutenção operacional da estação de observação oceanográfica da margem Ibérica do EMSO (European Multidisciplinary Seafloor and water column Observatory), a sudoeste do Cabo de São Vicente, incluindo a recolha e fundeamento de equipamentos científicos e a colheita de perfis e amostras da coluna de água.

“O navio irá agora prosseguir a sua missão no complexo geológico Madeira-Tore, efetuando lançamento de boias derivantes no âmbito do Global Drifter Program para obtenção de dados das correntes oceânicas, colheita de amostras da coluna de água e de fitoplâncton, assim como registos do solo marinho com recurso ao ROV EVA do INESCTEC, prevendo-se que atraque no Funchal a 18 de outubro, lê-se na nota publicada no site da Marinha Portuguesa.