O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, reiterou esta segunda-feira que irá continuar a apoiar, nesta legislatura, as atividades dinamizadas pelas casas do povo e que está particularmente "disponível" para ajudar os dirigentes que continuarem a abraçar causas inovadoras em novas áreas de intervenção, uma vez que a "sociedade está sempre em mudança" e exige outras expectativas.

Declarações proferidas durante a comemoração dos 50 anos da Casa do Povo de Câmara de Lobos.
"Sempre entendi, desde o primeiro dia do meu governo, em 2015, que era importantíssimo relançarmos as atividades das casas do povo como complemento às ações de proximidade junto da população, sobretudo no meio urbano. E nós vivemos numa sociedade cada vez mais urbana", sendo por isso "essenciais" as atividades dinamizadas por estes órgãos locais, até porque, sustentou, "vêm complementar, de certa maneira, o trabalho das instituições de política de proximidade", designadamente juntas de freguesia e câmaras municipais.
Miguel Albuquerque afirmou que, "ao contrário do que tinham vaticinado", as casas do povo "têm tido uma atividade crescente de intervenção social, de atividade na cultura, no apoio aos mais vulneráveis, na formação" e, no fundo, na "dinamização de um conjunto de atividades muito importantes para a nossa sociedade".
Referiu ainda o chefe do Executivo que, contrariando também algumas opiniões, o número de casas do povo tem vindo a aumentar, sobretudo as que são criadas num meio urbano e que "têm tido uma atividade muito importante de apoio sobretudo na área social, recreativa e cultural".
Manifestou-se ainda satisfeito com as novas instalações da Casa do Povo de Câmara de Lobos, situada uma "nova centralidade" com uma boa localização.

De realçar que esta sessão contemplou também a cerimónia de abertura da Universidade Sénior 2023/2024, na qual o presidente do Governo Regional se disponibilizou a dar uma aula quando a sua agenda o possibilitar.

Catarina Gouveia