O Grupo Parlamentar do Chega na Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira lamentou hoje o lapso que envolveu o nome da Escola Básica 2+3 Dr. Horácio Bento Gouveia, esclarecendo que o caso denunciado pelo líder do partido, Miguel Castro ocorreu na Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco.

Em comunicado de imprensa, o partido começa por esclarecer que “importa deixar claro que a questão nunca foi a escola enquanto instituição, mas sim a atitude individual de uma docente, que não representa a comunidade educativa nem o papel nobre que a escola deve desempenhar na formação dos jovens”.

“A escola deve ser um espaço de aprendizagem, de conhecimento e de desenvolvimento do pensamento crítico. O problema surge quando um professor, sem coragem para assumir uma posição política no espaço próprio, utiliza a sala de aula para condicionar alunos que ali estão para aprender, refletir e formar opinião de forma livre e autónoma”, defende Miguel Castro, citado na nota enviada às redações.

O Chega recorda que “a situação foi comunicada ao Grupo Parlamentar por dois encarregados de educação, que apresentaram uma queixa e enviaram a identificação da própria professora de Português envolvida”, sublinhando o partido que “esta posição resulta de relatos concretos, assumidos por pais, e não de especulação ou insinuação pública”.

Segundo Miguel Castro, “educar não é doutrinar. Ensinar não é impôr. A missão da escola é transmitir conhecimento, promover a capacidade de interpretação, estimular o espírito crítico e respeitar o pluralismo. Quando se ultrapassa esta linha, falhamos pedagogicamente e traímos a confiança das famílias”.