O Movimento Mais Porto Santo pediu hoje "uma outra dinâmica reivindicativa" quer da Câmara do Porto Santo quer da Secretaria Regional do Turismo e Cultura para que pressionem "quer o Governo da República, quer a TAP, quer a Autoridade Nacional de Aviação Civil, quer a ANA para que seja encontrada uma solução" para a falta de ligações aéreas entre o Porto Santo e Lisboa.
Crítico à forma como a TAP reajustou os seus voos, o "Mais Porto Santo" diz que esta situação "é a clara demonstração de que a TAP não olha aos interesses dos portossantenses que também pagam impostos para que o Governo da República injecte dinheiro na companhia aérea" e recorda que "a mobilidade é essencial para a população e para a economia do Porto Santo, no respeito pelo princípio da continuidade territorial".
"Há uma necessidade urgente de mobilidade dos portossantenses que não querem ficar confinados aos horários das ligações marítimas (suprimidas nesta altura) ou à contingência de terem de viajar via Funchal pela Binter para ligarem-se a Lisboa", avisa José António Castro, líder do movimento.
"É imperioso que o Porto Santo não fique privado da continuidade territorial com o conjunto do país. É imperioso que o Governo da República, através da Secretaria de Estado das Infraestruturas, tome medidas urgentes", afirma.
Redação