O Salão Imobiliário de Lisboa, que decorre entre os dias 4 e 7 de maio, vai contar, este ano, com seis empresas madeirenses do sector da construção e do imobiliário, uma representação que conta com o apoio do Governo Regional, através da Invest Madeira.
O secretário regional da Economia diz que a participação da Madeira tem demonstrado que este salão, é de facto, um dos eventos mais importantes do setor, gerando redes de contactos propícias à concretização de negócios. Rui Barreto é de opinião de que o salão acaba por ser uma espécie de ponto de encontro de inúmeros agentes e operadores deste importante setor da economia, bem como de investidores à espera ou á procura de oportunidades de negócio.
Além disso, esta iniciativa, segundo Rui Barreto, "ocorre também numa altura em que o setor imobiliário, na Região, está a atravessar um bom momento. Além disso, a Madeira e o Porto Santo apresentam, igualmente, empreendimentos que atestam a qualidade construtiva, com vários exemplares ao nível do melhor que se faz na Europa".
De referir ainda que este salão, que é co-organizado pela Fundação AIP e pela Câmara Municipal de Lisboa, decorre, em simultâneo, com a TEKTÓNICA - feira líder da construção em Portugal.
A organização do evento garante que, ao longo dos quatro dias estão igualmente previstos vários painéis temáticos, focados nos principais temas da atualidade que estão na agenda do dia do sector imobiliário, marcados por um contexto económico de incerteza devido à guerra, à elevada taxa de inflação, à subida das taxas de juros, e à consequente diminuição do poder de compra, evidenciando ainda o novo pacote de medidas para o sector da habitação.
Os dados da organização são animadores segundo Rui Barreto. Num inquérito realizado na edição anterior, 91% dos expositores inquiridos em 2022 considerou o SIL como o Evento mais representativo da Península Ibérica neste setor. Outro indicador do sucesso deste evento, são os 72% de expositores participantes que afirmaram ter fechado negócio ou identificado oportunidades de negócio a 6 meses.
Carla Ribeiro