O presidente do Governo Regional considerou hoje que o problema da manutenção da linha aérea do Porto Santo/Funchal "devia ter sido resolvido mais cedo".
Este o seu primeiro comentário quando questionado, depois da cerimónia do Dia da Cidade do Funchal, sobre a publicação, em Diário da República, da prorrogação do contrato com a Binter, que manterá a operação até fevereiro de 2024.
Miguel Albuquerque lembrou que o governo regional alertou o ministro das Infraestruturas que "era fundamental prorrogar o prazo do contrato", atendendo a que o novo concurso não está devidamente concluído, na sequência da reclamação de um dos concorrentes. "Isso veio prejudicar as pessoas que estiveram meses sem poder marcar viagens. É inaceitável", frisou o governante, que lembrou que o ministro João Galamba disse estar convicto de que seria possível adjudicar a linha antes do prazo. "Mas era uma convicção e não uma certeza".
Com a prorrogação até fevereiro de 2024, o governante espera que o processo seja "resolvido rapidamente, porque esta é uma situação que não é suscetível de trazer tranquilidade quer para o fluxo turístico para o Porto Santo quer, sobretudo, para a população residente".
Não sendo esta a solução definitiva para a ligação aérea inter-ilhas, Albuquerque salientou que é necessário resolver e adjudicar o concurso, uma questão jurídica e não política".
Paula Abreu