O líder do PSD/Madeira encerrou, no início da tarde, os trabalhos da conferência desta manhã do 'Compromisso 2030 Madeira', hoje dedicado ao tema 'Coesão territorial: desafios do poder local'.
Miguel Albuquerque fez uma análise comparativa entre a estabilidade que se vive na Madeira, em termos governativos, e o "pesadelo" que se vive no continente.
Há oito anos que Portugal vai "a caminho dos fracassos políticos, sociais e económicos", disse, reforçando que "é uma vertigem espantosa de fracassos", que soma o governo de António Costa.
E as críticas endureceram nas palavras do também presidente do Governo Regional: "é um governo tão incompetente, inerte e descabido de sentido de Estado. O país está sem rumo, o partido no governo não tem soluções para o país".
Como exemplos de incompetência, Albuquerque apontou os " impostos que estão a esmagar empresas e cidadãos", o facto de o estado não conseguir assegurar as condições básicas, como na saúde. "O Serviço Nacional de Saúde está em decomposição", sublinhou, sem esquecer o que se está a passar no ensino em Portugal.
"O ensino é uma catástrofe. Uma geração que depois da pandemia continua sem aulas, vai criar um desfasamento social cada vê maior", alertou.
O líder do PSD não se esqueceu de referir "o surrealismo puro como o que se passa na TAP e nos comboios".
Perante este cenário, Miguel Albuquerque acusou o PS/Madeira de ser "o braço armado deste surto de incompetência e tem a audácia de comparar o que se passa na Madeira e a rebaldaria do que se passa na governação socialista".
Num momento em que o Governo Regional esta em fim de mandato, Albuquerque enumerou a estabilidade politica, o crescimento económico, a baixa taxa do desemprego, a estabilidade no ensino, entre outros fatores, alcançados na Região.
Considerando que este é também um momento de reflexão, abordou os pilares nos quais assentam a governação PSD/CDS e deixou como nota final que o Partido não pode deixar de ouvir a população. No dia em que isso acontecer, "estamos perdidos, perdemos o governo", alertou, reconhecendo o papel que o poder local tem tido na aproximação e auscultação dos anseios dos madeirenses e porto-santenses.
Paula Abreu