Pedro Calado está sendo ouvido, na manhã desta sexta-feira, na Comissão Eventual de Aprofundamento da Autonomia e Reforma do Sistema Político. Na sua intervenção inicial, Pedro Calado lembrou que até 2007 "tudo correu bem, mas a grande revisão desse ano, no Governo de José Sócrates e Teixeira dos Santos, deu-se uma grande reviravolta, com uma lei injusta e discriminatória com intuitos políticos".
Nessa altura, diz Calado, nos custos da insularidade, ficou em "73 por cento para os Açores e 27 por cento para a Madeira".
Nas contas de Pedro Calado, entre "2008 e 2013" terão sido sonegados à Região "500 milhões de euros".
Calado acrescentou, no mesmo espaço de tempo uma discriminação, negativa para a Madeira, na ordem dos "300 milhões de euros do Fundo de Coesão".
Feitas as contas, só nestas rubricas, terá sido uma média de "105 milhões de euros por ano negados à Madeira". E Calado, terminado esta explanação específica, disse que "os deputados do PS deviam pedir desculpa aos madeirenses".
David Spranger