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JPP pede urgência na concessão do Lar Bela Vista

JM-Madeira

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Data de publicação
18 Agosto 2023
15:13

Paulo Alves, do JPP, lamentou hoje que a concessão do Lar do Bela Vista seja uma "novela que tarda em ficar resolvida".

O deputado relembrou, numa iniciativa que decorreu na Assembleia Legislativa da Madeira, as "contradições do Governo Regional", quando, em maio de 2022, "Pedro Ramos referia o Atalaia Living Care enquanto instituição que ficaria a gerir o Bela Vista, situação que levantou várias questões por parte da oposição. Mais tarde, aquando da audição parlamentar à Secretária Regional da Inclusão, Rita Andrade desmentiu a contradição e falava em aproveitamento político da oposição nesta matéria", referiu.

"A verdade é que, quando o prazo de conclusão para todo o processo de concessão estava previsto para junho de 2023, vem agora Rita Andrade adiar para outubro, mantendo-se as incertezas para dezenas de trabalhadores que, pediram mobilidade e continuam sem resposta há mais de um ano", reforçou o candidato às eleições.

O deputado destacou, ainda, os 103 pedidos de mobilidade, como "exemplos claros da insatisfação dos funcionários, um total que ultrapassou os 60% dos profissionais que ali trabalham".

Paulo Alves lamentou "as injustiças que se começam a verificar entre profissionais que exercem as mesmas funções mas usufruem de direitos diferentes", exemplificando com "a tolerância de ponto no rali que foi um direito dos profissionais da Segurança Social mas cujos colegas de trabalho que pertencem à instituição privada, não tiveram direito, situação de grande injustiça dentro da mesma entidade", sublinhou.

Para o deputado, a "novela do Lar da Bela Vista urge de resolução" uma vez que, para além da "sobrecarga de trabalho já existente, criam-se injustiças entre colegas de trabalho que exercem as mesmas funções, para além das incertezas para as centenas de trabalhadores e famílias que aguardam por resposta ao seu pedido de mobilidade", reforçou.

"A tudo isto acrescem as tão esperadas obras de requalificação daquele edifício que se encontra em elevado estado de degradação", após anos de "inércia em que nada se fez. Resta saber quando serão realizadas as obras e quem as irá executar", questionou.

Em conclusão, Paulo Alves acrescentou que esta situação "prova, mais uma vez, a falta de palavra por parte deste Governo de coligação PSD/CDS que assumem compromissos e não cumprem".

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