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JPP passa as contas da GESBA a "pente fino"

JM-Madeira

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Data de publicação
23 Fevereiro 2023
11:18

"Está na altura de revelar aos madeirenses onde anda a GESBA (empresa pública da banana) a gastar o dinheiro dos agricultores. A GESBA sempre escondeu as contas dos bananicultores, e a prova disso é o facto dos Relatórios de Gestão/Contas não se encontrarem na página da Secretaria Regional da Agricultura, mas sim no sítio da internet do JPP", refere Élvio Sousa num comunicado do JPP enviado às redações.

"É preciso explicar aos madeirenses, e aos agricultores em geral, onde anda a empresa pública a gastar o dinheiro da venda da banana dos agricultores, que são mais de 12 milhões ao ano. Por isso, está na altura de passar as contas da empresa a pente fino, porque está muito "boa gente", muitos grupos monopolistas, muitos "parasitas" a ganhar imenso dinheiro à custa do trabalho escravo dos agricultores. A GESBA está muito mal gerida financeiramente, serve de manjedoura para determinados grupos e está a alimentar clientelas do PSD/CDS. Vejamos: em 2021, de vendas anuais de banana estimadas em 18,92 milhões, pagaram apenas 6,7 milhões aos bananicultores, ficando por explicar o saldo de 12,17 milhões dessas contas. Ou seja, o agricultor recebe, apenas, um terço da banana que é vendida pela GESBA. Por cada 3 kg de banana que a GESBA vende, o produtor recebe apenas 1kg", afirma.

"Por isso, o JPP vai envolver todos os produtores num processo de transparência pública para passar as contas da GESBA a pente fino, e mostrar publicamente os contratos, os gastos, os fornecimentos de serviços, as assessorias, os custos de transportes, e os honorários gastos como dinheiro e o suor do trabalho dos produtores".

"Vejamos: uma empresa pública que vende 18 milhões, e apenas distribui 6 milhões aos seus produtores não é uma entidade pública credível e ao serviço do povo e dos agricultores. É uma manjedoura regional para meia-dúzia viver à custa do trabalho escravo do agricultor, é um "palácio de Versalhes" que usa o trabalho do povo para suportar uma minoria e uma aristocracia esbanjadora à moda de Albuquerque."

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