O JPP qualifica como “irresponsáveis” as acusações do Chega sobre os acordos firmados com o PSD nas freguesias de Santo António, São Martinho, São Pedro e Santa Maria Maior. Miguel Castro, recorde-se, classifica tais acordos como uma “verdadeira traição à confiança dos eleitores” e uma “prova inequívoca de que o JPP é hoje apenas mais uma peça do sistema que tanto critica”.

“As afirmações do CHEGA são irresponsáveis, e uma vez mais mostra que esse partido que, na Madeira e no Continente, tem os seus cabecilhas dissidentes do PSD, e ainda não se refez de ter ficado em 5.º lugar ao nível dos resultados na Região”, considera o líder do JPP.

Em comunicado de imprensa, Élvio Sousa explica que “a posição do JPP nada tem a ver com acordos com o PSD ou com o PS, este último caso das eleições para a Assembleia de Freguesia de Água de Pena, mas com uma postura de responsabilidade e de aceitação dos resultados democráticos e das escolhas dos eleitores, numa perspetiva de viabilização única e exclusivamente da composição das mesas das respetivas assembleias e juntas”.

“O perfil da eleição do poder local é distinto das legislativas, e compreende-se que o CHEGA que dispara em todas as direções, perde o tino ao essencial dos problemas dos madeirenses, pois tanto diz que estamos feitos com o PS, e agora com o PSD”, acrescenta o líder do JPP.

“Tanto mais, que por essa análise, a votação favorável que o CHEGA deu à Presidente da Assembleia Legislativa Regional, os próprios “cheganos” jurariam que estaria igualmente feito com eventuais acordos secretos com o PSD”, esclarece o JPP.

Para Élvio Sousa, “enquanto as preocupações do JPP visam essencialmente reduzir o custo de vida, baixar os impostos, criar mais habitação para a classe média, resolver os problemas da saúde, aumentar os salários mínimos e médios, o CHEGA vem com este tipo de mexericos que não dizem nada ao cidadão. Essa é verdade”.

“Um partido da Madeira, de governo, de alternativa e autonómico com o JPP, que está a crescer ao nível de confiança da população, impõe-se uma postura democrática de responsabilidade. Se o CHEGA sofre de ciumeira excessiva, por ser um partido única e exclusivamente de protesto e de gritaria, esse é um problema que o 5.º lugar já confirmou popularmente”, remata a nota do JPP.