O candidato do Juntos Pelo Povo (JPP) à presidência da Câmara da Calheta constata que há “uma profunda divergência entre o desempenho orçamental da gestão autárquica do PSD, a realidade e os autoelogios dos seus principais responsáveis”.

Basílio Santos esteve a analisar os cinco últimos orçamentos da Câmara PSD e retirou as seguintes conclusões: em cinco anos, o orçamento passou de 11 milhões de euros para 24 milhões; o valor total dos cinco orçamentos soma 99 milhões de euros; o orçamento de 2024 apresenta um resultado líquido negativo na ordem dos 247 mil euros.

“Como é que isto acontece com uma Câmara que não desenvolveu obras municipais relevantes?”, pergunta, para responder: “Pelo que se vê, houve dinheiro, mas não há obra, o que temos é um saldo negativo que tem de ser explicado.”

O candidato do JPP acusa a autarquia PSD de não ter “planeamento, projetos nem ideias novas”. E diz saber porquê: “São evidentes os sinais de cansaço de 50 anos do mesmo partido a dominar os destinos da Calheta”, concretiza: “Há obras fundamentais que estão há anos por resolver, como é a consolidação da escarpa da marginal; no Arco da Calheta há problemas graves ao nível do saneamento básico e falhas no abastecimento de água potável; é igualmente prioritária a construção do emissário para a Estação de Tratamento de Águas Residuais da Calheta, obras de melhoramento da estrada Serra d’Água-Arco da Calheta e o Centro Cívico da Ponta do Pargo apresenta-se degradado, com infiltrações, zonas exteriores em risco de queda e um estacionamento transformado em estaleiro.”

Basílio Santos garante que o JPP “tem um projeto para por fim à inércia que tomou conta do PSD”, e garante aos calhetenses “rigor orçamental, contas certas, controlo da receita e uma correta gestão das despesas”.