"O futuro da educação passa por termos uma resposta adequada aos nossos alunos e à sociedade, uma escola que tem de estar em permanente transformação".
As palavras foram proferidas pelo secretário regional de Educação, Ciência e Tecnologia, durante a abertura do Seminário 'Pensar a escola: proteger, transformar, valorizar', organizado pela Associação Nacional de Professores, acrescentando que a Região tem trabalhado para a consolidação e apetrechamento das Escolas.
"Todas têm recursos adequados, temos um corpo docente estável e suficiente. Temos professores, fruto de todo o contexto favorável relativamente à sua carreira, empenhados, motivados e que são competentes", afirmou Jorge Carvalho.
O que passa também pela evolução digital. "A escola não pode ficar numa posição de trincheira face àquilo que são os desafios e evolução da sociedade, que tem muita componente digital. Se a escola prepara os cidadãos para desempenhos futuros, tem de capacitá-los também, para esses mesmos contextos, logo o digital tem de fazer parte das nossas escolas".
Jorge Carvalho perspetivou, aliás, que a escola no final desta década já será muito diferente. "Será uma escola mais digital, mais interativa, mas também uma escola mais colaborativa, porque o que nós vemos é que a tecnologia vem proporcionar condições de aprendizagem mais efetivas", afirmou, lembrando a aquisição de um equipamento tecnológico para os alunos cegos, que promove uma maior autonomia para a sua aprendizagem.
Paula Abreu