O antigo presidente do PSD-M e do Governo Regional defendeu no passado domingo eleições antecipadas na Madeira, na sequência da operação judicial em curso.

Alberto João Jardim falava no espaço habitual de comentário no Telejornal da RTP-Madeira, totalmente dominado pelas investigações e respetivas consequências políticas.

“Tem que haver eleições”, afirmou Jardim. O ex-presidente acredita mesmo que Marcelo Rebelo de Sousa não pode fazer outra coisa diferente do que fez com o Governo nacional de António Costa.

Jardim interpreta o atual momento político como tempo de mudança. “É o fim de um ciclo. O meu terminou em 2015. Em 2024 termina o ciclo político daquele grupo chamado ‘Renovação’”.

“Não acredito em nada a não ser quando houver caso julgado”

O ex-presidente do Governo Regional disse ontem que não acredita nas informações que têm sido divulgadas sobre o caso que envolve Miguel Albuquerque, Pedro Calado, Avelino Farinha e Custódio Correia.

E acrescentou que não acredita no que vem sendo divulgado. “Não acredito em nada a não ser quando houver caso julgado”, afirmou.

Uma grande frente autonómica

O antigo presidente do PSD-M e do Governo Regional avançou também com a ideia de uma grande frente autonómica capaz de reunir todos os partidos que são pelo reforço da autonomia.

Alberto João Jardim tem consciência de que se trata de um plano arrojado, mas lembra que a Madeira tem apenas cerca de 250 mil habitantes e que deve estar concentrada em reforçar a autonomia para continuar a desenvolver-se.

Espreite a edição impressa do JM de hoje e fique a conhecer, na íntegra, as declarações de Alberto João Jardim.