Em comunicado à imprensa, o IL elencou uma série de questões que envolvem o caso do Lobo Marinho e do navio de cruzeiro atracado no porto da ilha dourada, na passada quinta-feira, dia 19 de outubro, recordando que esta é uma estrutura com "quase 40 anos".
"De uma situação como a de 5.ª feira passada no Porto Santo, em que devido a, alegadamente, terem-se ultrapassado os limites de vento, e por estar um navio atracado e um rebocador disponível, não há registo desde que a linha foi concessionada", pode ler-se.
Neste sentido, o partido questiona o porquê de o Lobo Marinho não ter cancelado a viagem estando em vigor um aviso de mau tempo, sendo que "normalmente" o faz. Ademais, interroga se será "coincidência" a capitania ter cancelado o aviso de mau tempo assim que a Porto Santo Line anunciou uma viagem extra para o dia 20, programada para as 8 horas.
A coordenação da Iniciativa Liberal questiona, ainda, qual a autoridade que avançou com a ordem para o navio de cruzeiro não atracar no porto do Porto Santo.
"Alegadamente o navio de cruzeiro teria recebido ordens para não atracar antes do Lobo Marinho. Sabendo-se que a autoridade com competência par dar essas ordens é a APRAM, quem deu essas ordens?", lê-se.
"Se a APRAM não autorizou que o navio de cruzeiro atracasse, porque embarcou o seu piloto, usou o seu rebocador e o seu pessoal de amarração, para atracar o navio antes de o Lobo Marinho? Ou houve um motim na APRAM?", continua a interrogação.
"Alegadamente o Comandante do Lobo Marinho terá afirmado que o limite de vento para atracar no Porto Santo são 25 nós. Quem estabeleceu esse limite? Quando foi esse limite estabelecido? Onde está esse limite plasmado? Que estudos suportam esse limite? Porque não pediu o Sr. Presidente do Governo um estudo de ventos, como fez para o aeroporto Cristiano Ronaldo?", acrescenta.
"Será que enguiçaram ou escabaçaram o Porto Santo? Será que as bruxas sem o Merlin ficaram sem GPS? Aqui há gato", conclui.
Mónica Rodrigues