A Quinta da Caldeira celebrou, no passado dia 12 de outubro, o II Festival Equestre, um evento que marcou mais um capítulo na história de um projeto que nasceu da vontade de “fazer mais” entre a Quinta da Caldeira - Centro de Apoio à Equitação Terapêutica e o CRESCER – Centro de Apoio ao Desenvolvimento Infantil.

O Festival, que assinalou três anos de atividade da Quinta, reuniu crianças, famílias e amigos “num dia repleto de emoções, onde a superação, o entusiasmo e o espírito de equipa foram os grandes protagonistas”, revela a organização.

A sessão de abertura contou com a presença de Isabel Freitas, em representação do Instituto das Florestas e Conservação da Natureza, de Gabriela Fernandes, Diretora Técnica do Serviço Técnico de Educação Especial (STEE) da Direção Regional de Educação, e de Pedro Ideia, desportista com experiência em equitação, que integraram o júri do festival.

“A sua presença reforçou a importância desta iniciativa na promoção da inclusão, do bem-estar e das terapias assistidas por animais, destacando o papel fundamental da equitação terapêutica no desenvolvimento global das crianças com perturbações do neurodesenvolvimento”, adita a organização.

Atualmente, cerca de 60 crianças beneficiam semanalmente das sessões de equitação terapêutica na Quinta da Caldeira, e outras tantas participam em projetos lúdico-pedagógicos como o Sábados na Quinta, campos de férias, atividades temáticas e programas para escolas. “Este espaço, onde os animais e a natureza são os verdadeiros anfitriões, tornou-se uma referência na promoção do desenvolvimento infantil e da inclusão através de experiências significativas ao ar livre”, lê-se em comunicado.

“O Festival foi também um momento de celebração e reconhecimento, com a entrega de medalhas a todas as crianças que, com coragem e determinação, mostraram o quanto o contacto com os cavalos pode transformar, ensinar e inspirar. A alegria partilhada, os aplausos das famílias e as lágrimas de emoção de quem assistiu deixaram todos com o coração cheio, confirmando que este projeto vai muito além da terapia”, remata a organização.