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Grupo parlamentar do Chega não vai à tomada de posse

JM-Madeira

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Data de publicação
17 Outubro 2023
13:00

Em comunicado, enviado às redações, o recém-eleito grupo parlamentar do Chega diz que não vai esta esta tarde no Salão Nobre da Assembleia Regional, falhando a tomada de posse do XIV Governo Regional. Como justificação, releva que "não o reconhecemos [Miguel Albuquerque] como presidente do Governo Regional".

Confira na íntegra os fundamentos invocados pelo Chega, conforme documento rubricado por Miguel Castro, o seu líder parlamentar:

"Desde a noite eleitoral - e até antes disso - a conduta política de Miguel Albuquerque tem sido definida pela irresponsabilidade, leviandade e incapacidade ética e moral para cumprir com as muitas e importantes responsabilidades que lhe assistem como líder do governo da Região Autónoma da Madeira.

Depois de ter chantageado os eleitores ao dizer que se demitia, se não tivesse maioria absoluta, Miguel Albuquerque fez tábua rasa da palavra dada e encetou várias jogadas de bastidores para se manter agarrado ao poder e aos privilégios do cargo que ainda ocupa.

Assim, foi buscar para bengala a Esquerda fundamentalista, pela mão de uma deputada que continua a demonstrar, sem freio nem pudor, as causas que a movem, nomeadamente o animalismo radical, o desrespeito pela família, a sexualização do debate público e um perigoso desconhecimento do povo que está obrigada a servir.

Só assim se entende que, numa altura em que os madeirenses e os portosantenses desesperam por solução para a pobreza, para a criminalidade, para a habitação e para as redes de corrupção, a deputada do PAN vendeu a governação da Madeira em troca de vacinas para os animais, auditorias aos agricultores e câmaras nos matadouros.

Ainda a semana passada, quando a terra da Madeira ardia, a deputada do PAN andava entusiasta e sorridente na parada LGBT, ao passo que Miguel Albuquerque estava em Amesterdão. Disse que era uma viagem privada, mas foi como presidente do governo prometer Bitcoins aos ricos.

Quando regressou, trouxe a soberba de quem não sabe liderar e a arrogância de quem se pensa acima de tudo, incluindo os seus secretários, de quem põe, dispõe e contradiz.

É a esta gente que o futuro está entregue e é este o triste retrato de pessoas que não reúnem, nem as condições políticas, nem os perfis pessoais, para liderar o governo da Região Autónoma da Madeira.

O CHEGA-Madeira não se revê na catástrofe governativa total que Miguel Albuquerque criou e para onde quer arrastar toda a Região.

Por isso mesmo, não o reconhecemos como presidente do governo regional e não estaremos presentes na tomada de posse".

David Spranger

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