"Esta festa de verão, esta mobilização que aqui vemos é uma demonstração clara da vontade dos madeirenses numa mudança, numa mudança que é necessária e desejada e que é possível já a 24 de setembro", disse o líder do PS-M, à chegada ao espaço, considerando que os madeirenses querem uma terra de oportunidades, onde há melhor acesso à saúde e onde haja o direito a uma habitação condigna.
Relativamente à possibilidade de coligação entre o PSD e o CHEGA, Sérgio Gonçalves deixou claro que para o partido "não se trata de uma surpresa", tendo em consideração que "o PSD está agarrado ao poder, quer manter-se agarrado ao poder custe o que custar e a questão de uma aproximação a um partido extremista como o Chega, que não respeita a democracia, que não respeita a autonomia", o que a seu ver traduz "um sinal desse desespero".
Por sua vez, o secretário geral adjunto do PS Nacional, João Torres, presente na festividade, garante que "o PS tem construído uma alternativa credível e de futuro para a governação da Madeira".
Quanto à postura face à possível coligação PSD/CHEGA, à semelhança do que proferiu Sérgio Gonçalves, Torres sublinha que "o PS não tem duas caras em relação à extrema direita e os portugueses sabem que há uma linha vermelha clara em relação a essa matéria", concluiu.
Bruna Nóbrega