Em plena laboração, o Engenho Novo da Calheta já processou mais de 900 toneladas de cana-de-açucar até o dia 18 de abril de 2024.

Este engenho tem recebido a matéria-prima proveniente, sobretudo, da Calheta e da Quinta Grande, estimando terminar o processamento de cana-de-açúcar no final de maio com um total provisional de 2.500 toneladas.

Os três elementos do Conselho Diretivo do Instituto do Vinho, Bordado e Artesanato da Madeira (IVBAM), Tiago Freitas, Gonçalo Tito e Marisa Santos, acompanhados do Diretor Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Marco Caldeira, visitaram a empresa produtora de Rum Agrícola, Engenho Novo da Calheta, representada por Celso Olim, no âmbito das iniciativas de proximidade junto dos operadores económicos do Rum, na véspera da abertura do Madeira Rum Festival.

Estas visitas têm proporcionado aos responsáveis do IVBAM e DRA, além de acompanharem a campanha deste ano de cana-de-açucar, perceberem todo o processo e as dificuldades e necessidades inerentes a este.

Recorde-se que o preço a pagar por cada quilo de cana sacarina será de 50 cêntimos em 2024. Um valor histórico que surge após várias reuniões com agricultores, com todos os engenhos da Região, a Associação Agrícola ACOESTE e a Mesa da ACIF e na qual estiveram ainda os agricultores escolhidos na sequência das reuniões promovidas pela SRAA com os agricultores nos Canhas e no Porto Moniz.

Outra das reivindicações feitas pelos agricultores, agora contemplada, é a liberdade de escolha de entrega direta pelos próprios produtores de cana-de-açúcar nos Engenhos e com pagamento adicional variável entre 3 e 7 cêntimos por quilo, em função da distância da parcela ao engenho. Em relação ao valor acordado de 50 cêntimos por quilo é para garantir a mão-de-obra face aos seus elevados custos de produção. A produção biológica e a variedade canica têm um majoração em mais 3 cêntimos assumidos pelos engenhos.