Na abertura da sessão solene dos 514 anos do Funchal, foi Herlanda Amado a primeira a intervir.
A deputada da CDU avisou logo de entrada que "falaremos por aqueles que não se sentem incluídos no Funchal, construído por PSD e PS". Disse que "se não forem tomadas medidas urgentes, a nossa gente deixa de viver na cidade e é empurrada para a periferia". Condenou a possibilidade de construção de 250 lugares de estacionamento no Largo do Município e a intervenção no Largo do Pelourinho, e especificou inúmeras promessas não cumpridas. Assegura que "continuam as falsas promessas e continua a falta de valorização dos trabalhadores da autarquia".
"Temos assistido a práticas que em nada abonam a favor do interesse das populações e que lesam o erário público", clamando que "os habitantes da cidade deveriam ter direito a viver na sua cidade sem que se sintam indígenas. Não há direito à cidade enquanto não houver direito à habitação". E terminou clamando que "o povo do Funchal precisa de ter vez e voz, e é pelo respeito do povo do Funchal, que no dia da cidade importa tratar, quando de forma tão grosseira este Município atenta contra os direitos do povo".
David Spranger