A defesa do antigo padre madeirense Anastácio Alves já entregou ao Tribunal do Funchal um requerimento a pedir que o mesmo seja notificado da acusação de cinco crimes de abuso sexual de uma criança na comarca onde agora se encontra a residir.
A notícia é avançada esta tarde pelo Observador, que escreve que o ex-padre vive há cerca de um ano no continente e estará agora na zona de Lisboa, depois de na última quinta-feira ter tentado ser formalmente constituído arguido e notificado da acusação, contra ele deduzida em março de 2022, na Procuradoria-Geral da República.
Após ser impedido de o fazer, uma vez que a procuradora se declarou incompetente e indicou que Anastácio Alves teria de se deslocar ao Funchal, o seu advogado já entregou um requerimento ao Tribunal do Funchal para que Anastácio Alves seja formalmente constituído arguido e notificado da acusação.
"Neste momento estamos, mais uma vez, a observar o espírito e a letra da Lei, continuando o Padre Alves disponível, conforme declarou ao Observador, para assumir as suas responsabilidades e auxiliar a Justiça", disse o consultor forense João Sousa, em declarações ao Observador.