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Convenção de quase 4 milhões de euros anuais apoia hemodiálise de 210 doentes

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Data de publicação
28 Agosto 2023
11:52

Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional, enalteceu, hoje, o trabalho desenvolvido pela Clínica Nephocare ao nível dos tratamentos de hemodiálise, considerando que esta é "um bom exemplo de como a medicina convencionada por ser uma boa aplicação dos recursos públicos" e "a solução ideal para garantir aos utentes melhor qualidade, poupar recursos públicos e garantir a atualização a nível tecnológico" da prestação de cuidados.

"Esta convenção ascende a quase 4 milhões por ano e a prestação do serviço por esta unidade é de ponta, atualizado do ponto de vista tecnológico e garante o conforto e toda a segurança aos doentes", denotou.

Por isso mesmo, mesmo após a conclusão do novo hospital, esta complementaridade entre o setor público e a medicina privada, mais concretamente com a Nephrocare, será para manter, garantiu Albuquerque.

"Este tipo de prestação, como é o caso da hemodiálise, que pode ser realizada nestas condições de conforto ou até mesmo com acompanhamento em casa, não tem sentido nenhum que vá para a nova unidade de saúde", defendeu.

Não obstante, o número um do executivo madeirense ainda recordou o investimento realizado há cerca de dois anos na melhoria da unidade de hemodiálise no Porto Santo, que transitará agora para a nova unidade de segurança.

"Este tipo de prestação, como é o caso da hemodiálise, que pode ser realizada nestas condições de conforto ou até mesmo com acompanhamento em casa, não tem sentido nenhum que vá para a nova unidade de saúde", defendeu.

Não obstante, o número um do executivo madeirense ainda recordou o investimento realizado há cerca de dois anos na melhoria da unidade de hemodiálise no Porto Santo, que transitará agora para a nova unidade de segurança.

210 utentes apoiados

Conforme revelou Luís Resende, diretor clínico da Nephrocare, ao todo, esta unidade trata, em ambulatório, um total de 210 doentes, dos quais 140 são apoiados nas instalações no Funchal, que tem capacidade diária para 70 pessoas, ao passo que os restantes 70 são tratados em Machico, que recebe por dia entre 30 a 35 utentes.

"Estamos a falar de uma doença renal crónica terminal em que os doentes que vêm cá fazer o seu tratamento durante 4 horas e depois regressam ao domicílio. O tratamento da hemodiálise é feito dentro dos standards das melhores práticas a nível mundial em termos de equipamentos, de medicação e de toda a qualidade com o tratamento é feito", frisou, apontando que a excelência do trabalho desenvolvido por estes profissionais tem reflexos claros na mortalidade e na qualidade de vida dos doentes.

"É das poucas doenças crónicas para a qual existe um tratamento, em que conseguimos prolongar o tempo de vida dos nossos doentes, que sem a hemodiálise não seria possível", asseverou.

De assinalar ainda que nesta visita marcaram também presença diversas entidades do seto da saúde, entre as quais Pedro Ramos, secretário regional de Saúde e Proteção Civil, Bruno Freitas, presidente do IASaúde, Rafaela Fernandes, presidente do SESARAM, e Júlio Nóbrega, diretor clínico do SESARAM.

Edna Baptista

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