“Não se percebe o porquê de, no fim de um mandato, onde deveriam ter sido contruídas 170 habitações ao abrigo da Estratégia Local de Habitação e do protocolo com o IHRU, praticamente nenhuma foi construída na segunda fase e perdeu-se o acesso a 19 milhões de euros”, apontou, hoje, após a reunião de Câmara, Miguel Silva Gouveia, recordando a situação de “emergência habitacional” que se vive no Funchal.

Além do mais, voltou a referir a questão dos alojamentos locais, questionado o motivo pelo qual “vimos recentemente cerca de 25 apartamentos cuja licença de novos alojamentos foram atribuídas esta semana”, após ter sido votada a suspensão de novos AL.

“Acho que é brincar com os funchalenses”, criticou o líder da Coligação Confiança. “Daqui a dois anos é tarde demais para travar a emergência habitacional que se vive hoje em dia e a fraca transparência que esta Câmara trabalha”, disse, confiante que “os funchalenses reconheçam que é tempo de terminar com ela”.