A Comissão Regional Contra o Aumento do Custo de Vida apela ao protesto dos trabalhadores no 1º de Maio contra o aumento dos preços.

"A Comissão Regional Contra o Aumento do Custo de Vida, saúda todos os trabalhadores da Região Autónoma da Madeira, numa altura em que estamos confrontados com o brutal aumento dos preços e consequente desvalorização dos salários. Primeiro a Covid, e agora o aproveitamento de alguns da situação da guerra e das sanções, que são apresentadas como justificação para que os trabalhadores e a população aceitem como naturais e inevitáveis as dificuldades crescentes nas suas vidas. A inflação no ano de 2022 atingiu os 8,1%, em 2023 já está prevista uma inflação de 5,1%, mas, no mês de março 2023 foi de 7,4%", começam por firmar.

"Porém, o preço do cabaz alimentar aumentou 28% desde o início de 2022. Numa altura em que todas as previsões apontam para o aumento da riqueza criada no nosso país, em que os grandes grupos económicos acumulam e distribuem lucros colossais, em que aumentam as desigualdades, não é aceitável o ataque ao poder de compra, aos salários, aos rendimentos. Os salários têm de aumentar. O salário mínimo nacional, cujo aumento o governo apresentou como histórico, é já irrisório para fazer face ao aumento dos preços. O 1º de Maio é o momento alto para afirmar a luta por melhores condições de trabalho e de vida, pela valorização salarial, pela mudança de rumo que garanta o desenvolvimento, a paz e a justiça social", desenvolvem.

Assim, "a Comissão Regional Contra o Aumento do Custo de Vida apela a todos os trabalhadores e à população em geral a participar massivamente na manifestação promovida pela a União dos Sindicatos da Madeira, para o dia 1º de Maio, com concentração marcada para as 10:00 junto à Assembleia Legislativa Regional, saída em manifestação às 10:30 rumo ao Jardim Municipal seguida de intervenções sindicais!".