O auditório da Secretaria Regional de Inclusão Social e Cidadania acolheu, esta sexta-feira, uma reunião da Comissão Permanente de Concertação Social.
Entre os vários pontos da ordem de trabalhos, destaque para assuntos que estão na ordem do dia, como a conjuntura socioeconómica a nível internacional, nacional e regional e o seu impacto na política de rendimentos e competitividade, com vista à preparação e subsequente discussão da proposta de Salário Mínimo Regional, a vigorar na Região no ano de 2023.
"Tratou-se de uma reunião exploratória, em que cada um dos parceiros sociais apresentou as suas perspetivas e posições, no que diz respeito a este tema tão relevante para o desenvolvimento da economia regional", começa por referir a Secretária Regional, Rita Andrade.
Foram ainda apresentados os resultados da negociação/contratação coletiva no ano de 2022, um trabalho que conta com o apoio da Secretaria Regional de Inclusão Social e Cidadania, através da Direção Regional do Trabalho e Ação Inspetiva, e que resultou num total de 45 Instrumentos de Regulamentação Coletiva de Trabalho publicados em 2022, dos quais 18 são regionais e os restantes 27 são nacionais, com aplicação na região, e que abrangem mais de 50 mil trabalhadores, em áreas tão importantes como a hotelaria e similares, comércio e serviços, construção civil, entre outros.
Na reunião, estiveram presentes, para além da Secretária Regional, Rita Andrade, que preside à Comissão Permanente de Concertação Social, o Secretário Regional da Educação, Ciência e Tecnologia, Jorge Carvalho e o Secretário Regional da Economia, Rui Barreto, em representação do Governo Regional. Em representação das Associações Sindicais, marcaram presença o líder da UGT, Ricardo Freitas, o líder da União dos Sindicatos Independentes, Paulo Marcos e o líder da USAM, Alexandre Fernandes. As associações patronais estiveram representadas pelo Presidente da ACIF-CCIM, Jorge Veiga França, o vice-presidente da Associação de Agricultores da Madeira, Aleixo Camacho e o Presidente do Conselho Económico de Concertação Social, Ivo Correia. A ASSICOM não se conseguiu fazer representar por motivos de força maior.
Redação