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Cibersegurança: "não pensem que por estar numa ilha estão imunes", alerta José Alegria

JM-Madeira

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Data de publicação
26 Maio 2022
11:00

Após a introdução a cargo de Nuno Nunes, arrancou já o primeiro painel da conferência ‘Tecnologia: a próxima geração’, uma organização da Altice Empresas em parceria com o JM que decorre ao longo do dia no Savoy Palace.

‘Tendências atuais na Cibersegurança: Ameaças e Contramedidas’ é o primeiro tema lançado para debate, contando com uma intervenção, via vídeo conferência de José Alegria, diretor de cibersegurança e privacidade da Altice de Portugal.
Desde logo avisou que "não pensem que por estar numa ilha estão imunes". José Alegria abordou então os ciberataques, que podem paralisar a operação de uma empresa, como, aliás, temos assistido muito ao longo deste ano".
Reservando que não poderia entrar em grandes detalhes, precisamente para prevenir ataques, esmiuçou, sim, de forma genérica os cuidados básicos. "A maior parte dos ataques foram consequentes e houve uma enorme dificuldade em recuperar informação", constatou.
Falou ainda "em ciberataques cada vez mais cirúrgicos" deu nota de algumas medidas disponibilizadas pela Altice para que os seus clientes se possam defender, num mundo que que "os ataques começam a ser muito sofisticados", acentuando a tendência de aumento com a pandemia, porque muita gente opera a partir de casa aumentando a proliferação de ‘vírus domésticos’.
O roubo de credenciais será a principal ferramenta utilizada para os ataques e esse trabalho feito a partir de casa, em que não é ‘obrigatório’ seguir as regras, propicia esses roubos por atacantes.
As tendências do cibercrime organizado foram também abordadas, entidades criminosas especializadas subcontratadas são, também, já um importante recurso dessas organizações, conforme alertou José Alegria.
José Alegria alerta para o luta desigual, referindo que os ciberatacantes "têm uma estrutura superorganizada, têm competência superior à nossa numa determinada ação, têm todo o tempo do mundo para preparar o ataque", entre outras valências partilhadas com a plateia, tal como foi exemplo o próprio efeito surpresa.
"Garantam que todos os vossos acessos têm que passar por um segundo fator de acreditação e tem de ser um fator robusto", foi um dos múltiplos conselhos que deixou, lembrando que em todos os últimos ataques, as empresas só perceberam quando parou tudo.

David Spranger

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