O líder regional do Chega-Madeira, Miguel Castro, manifesta a sua profunda indignação face ao “silêncio inquietante” que se instala na Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira (ALRAM) e entre os partidos da oposição relativamente ao levantamento da imunidade de três secretários do Governo de Miguel Albuquerque e do secretário-geral do PSD-Madeira, no âmbito do caso Ab Initio.
“Este silêncio não é apenas alarmante; é uma afronta à transparência e à integridade que a nossa sociedade tanto necessita. O Chega-Madeira é o único partido que, desde o início, tem questionado a razão pela qual o levantamento de imunidade não avançou, especialmente após a substituição do presidente da Comissão de Regimentos e Mandatos há duas semanas”, afirma Miguel Castro. “A passividade da ALRAM e a omissão da oposição são inaceitáveis e revelam um sistema político que prefere proteger os seus próprios em vez de zelar pelo bem comum e pela justiça”.
O Chega-Madeira reafirma o seu compromisso na luta contra a corrupção. “O nosso trabalho diário na ALRAM é garantir que a verdade prevaleça e que os responsáveis por atos ilícitos sejam responsabilizados. A luta pela transparência e pela ética na política é uma prioridade para nós e não vamos desistir de exigir respostas”, declara Castro.
O partido na região exige de forma contundente, uma investigação séria e célere sobre o caso Ab Initio, sem mais delongas. “O futuro da nossa democracia e a confiança dos madeirenses nas suas instituições dependem da coragem do Chega-Madeira em confrontar os abusos de poder e a corrupção que têm manchado a nossa Região. Não nos calaremos enquanto houver injustiça e falta de responsabilidade política. A nossa determinação em lutar por uma Madeira mais transparente e justa é inabalável”, conclui Miguel Castro.