O Chega denuncia, em comunicado, aquela que diz ser “uma situação grave de insalubridade e sobrelotação” no Bairro da Nazaré, junto à Rua Estados Unidos da América, no Funchal.

O partido garante ter conhecimento da existência de dois apartamentos “sobrelotados de imigrantes, onde vivem em condições absolutamente indignas, sem higiene, sem salubridade e sem qualquer qualidade mínima de vida”.

“São mais de 12 por apartamento. Importa recordar que o Bairro da Nazaré foi construído como um bairro de habitação social destinado às famílias madeirenses, e não pode ser transformado num espaço de degradação, exploração e atentado à saúde pública”, evidencia o Chega, na mesma nota.

“Não podemos permitir que no Funchal se viva assim. O que está a acontecer no Bairro da Nazaré é uma vergonha para a cidade e para as autoridades locais. O Chega não vai calar-se perante esta realidade, que coloca em risco a saúde pública e a dignidade humana. A Câmara tem a obrigação de intervir e fiscalizar, em vez de fechar os olhos”, assevera o candidato à Câmara Municipal do Funchal, Luís Filipe Santos.

Já o candidato à Junta de Freguesia, Dinarte Moniz, reforça que “o Bairro da Nazaré foi pensado para dar condições de vida às famílias madeirenses que precisavam de apoio social”. “Hoje, o que encontramos são casas sobrelotadas, exploradas e sem condições mínimas. Não podemos permitir que este bairro, símbolo da política social de habitação, se transforme num foco de problemas e abandono. A Junta de Freguesia não fala com a Câmara? Não se importa com esta situação?”, questiona.

O Chega exigem deste modo, uma intervenção imediata das autoridades competentes, nomeadamente da Câmara Municipal do Funchal, das autoridades de saúde e da fiscalização, “para pôr fim a estas situações e devolver dignidade ao Bairro da Nazaré”. “O Funchal não pode ser um palco de exploração humana, degradação social e falta de autoridade. O Chega continuará a estar ao lado dos funchalenses, denunciando e combatendo estas realidades até que haja respostas concretas”, remata.