Apontando que país e a Madeira enfrentam uma crise de natalidade “séria”, o CHEGA Madeira defendeu, hoje, uma aposta na família, por considerar que, perante esta realidade, os cidadãos portugueses estão a ser “substituídos demograficamente” por cidadãos estrangeiros e os seus respetivos filhos.

Tal alerta foi deixado por Miguel Castro, presidente do CHEGA-Madeira e cabeça de lista às eleições regionais de 26 de maio, que acredita que os problemas que já se fazem sentir no continente em termos de equilíbrio populacional chegarão rapidamente à Madeira, caso não sejam tomadas medidas de apoio aos jovens e famílias.

“Todos os sinais apontam para uma crise populacional: o envelhecimento da população, casais jovens a terem cada vez menos filhos e cada vez mais tarde, um-terço dos jovens nascidos em Portugal estão emigrados, incluindo um-terço das mulheres em idade fértil, e, por fim, mais de 40% dos bebés que estão a nascer em Portugal são de pais estrangeiros”, declarou, numa nota enviada à redação.

Segundo o líder do CHEGA, esta situação resultam da acumulação de políticas erradas da República, que não têm sido eficazmente combatidas pela Região, que está, cada vez mais, a sofrer dos problemas que são já tão visíveis no continente.

“Quando juntamos uma política de imigração de portas abertas a baixos salários, elevada carga fiscal, crise na habitação, precaridade no emprego, desrespeito pela família e a promoção de estereótipos contra a família e a educação com base em valores e princípios que nos definem há séculos, o resultado só pode ser o que estamos a ver e que já está a chegar à Região”, vaticinou.

Para combater esta situação, Miguel Castro defende uma aposta mais forte na família, através de políticas que não só promovam a sua valorização, mas também deem aos jovens razões para ficar em Portugal e constituírem as suas famílias no país que os viu nascer.