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CDS solidário com a população devido a "medida insensível" da Câmara de Santa Cruz

JM-Madeira

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Data de publicação
24 Abril 2023
12:50

O CDS afirmou, hoje, estar solidário com a população devido àquela que considera ser uma "medida insensível" da parte da Câmara Municipal de Santa Cruz.

Em conferência de imprensa, António Lopes da Fonseca deu conta da profunda indignação que diz ter sentido no Caniço de Baixo, relativamente à nova medida implementada pela autarquia de "colocar parquímetros em todas as ruas, sem sequer ter o cuidado de respeitar as pessoas com mobilidade reduzida que aqui vivem.

"É o vale tudo para este executivo camarário", lamentou o líder parlamentar.

"Basta olharmos à nossa volta, estamos numa zona de moradores que não têm a possibilidade de estacionar os seus carros entre as 8h00 da manhã e as 19h00, sob pena de terem de pagar 40 cêntimos por hora", continuou, acrescentando que "os trabalhadores desta zona têm uma grande dificuldade em encontrar algum estacionamento".

"Uma pessoa que trabalhe das 8h00 às 18h00 tem que deixar o seu carro estacionado durante essas 10 horas. Ou seja, as máquinas dos parquímetros dizem que o máximo são 5 horas de estacionamento (dois euros / 40 cêntimos por hora). Mas as pessoas que trabalhem 8 a 10 horas por dia, terão de pagar essas 8 a 10 horas e não as 5 horas que o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz disse recentemente à comunicação social que seria o máximo que os utilizadores iriam pagar", ilustrou, denotando que um trabalhador teria, por isso, que pagar entre 3,20€ e 4,00€ por dia, o que perfaz 80€ por mês.

É neste sentido que o centrista questiona "como é que é possível que o Presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz seja tão insensível, ao ponto de não ter em consideração quer as dificuldades que as pessoas passam atualmente, quer os próprios moradores que são obrigados a pagar também". E reforça que isto é, de facto, uma medida totalmente "insensível".

"Quando ouvimos da parte do Senhor Presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz que esta é uma medida para disciplinar o trânsito, basta olharmos à nossa volta e vemos que os parques estão quase todos vazios porque as pessoas não podem pagar estes valores exorbitantes", disse.

O CDS apela, assim, a Filipe Sousa que pondere e que tenha em conta que metade dos parquímetros deveriam ser retirados para devolvê-los gratuitamente aos moradores e aos trabalhadores. "Se não o fizer, está claramente a demonstrar uma insensibilidade profunda em relação à população", conclui Lopes da Fonseca.

Redação

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