O grupo parlamentar do CDS-PP informou, através de um comunicado, que irá apresentar um voto de louvor para ser apreciado na sessão plenária, na Assembleia Legislativa da Madeira, ao agente da PSP João Manuel Aguiar Ramos, "que foi um verdadeiro herói no Dia do Pai".
Na mesma nota, recorda o presidente do grupo parlamentar, António Lopes da Fonseca, que no passado dia 19 de março, Dia do Pai, o polícia João Ramos, de 46 anos, salvou duas vidas.
"Mais uma vez, a Polícia de Segurança Pública prestigiou a nossa Região, através do agente João Ramos que, pelo seu ato heroico no Dia do Pai, revelou uma coragem e uma humanidade que em muito ultrapassou as obrigações profissionais", lê-se na nota do CDS-PP.
Acrescenta ainda que "confrontado com duas pessoas em pânico, caídas no mar, o agente da esquadra da Ponta do Sol não hesitou e munindo-se de uma boa dose de coragem, entrou naquele mar disposto a tudo para salvar vidas. Cerca de meia hora foi o tempo que o herói João Ramos levou a furar a rebentação, resgatando do afogamento, uma turista polaca e um guia que estavam em apuros", adita.
A sua determinação e coragem, "para além de encher de orgulho o seu filho de 10 anos", valeu-lhe a atribuição futura do Prémio Segurança Pública, um reconhecimento pela superior abnegação e valentia.
Assim, este voto de louvor é, para o CDS-PP, "uma forma de reconhecermos e darmos valor aos ‘’nossos heróis’ que tudo têm feito em prol do bem-estar da nossa população. É um reconhecimento público que visa enaltecer a dedicação e o elevado espírito de missão destes profissionais que honram a sua farda".
Face ao exposto e "no âmbito das suas competências estatutárias e regimentais, a Assembleia Legislativa da Madeira, legítima representante dos cidadãos da Madeira e do Porto Santo, aprova um Voto de Louvor, ao agente da PSP, João Manuel Aguiar Ramos, prestando um profundo agradecimento pelo extraordinário apoio diário que a PSP e os seus agentes prestam à nossa população, materializada nestas atitudes de coragem que honram as suas famílias e protegem a todos nós", concluiu António Lopes da Fonseca.