Inicia-se amanhã, quarta-feira, o julgamento do ‘caso Monte’, resultante dos acontecimentos de agosto de 2017, em que a queda de uma árvore matou 13 pessoas.
Hoje, à margem da apresentação do projeto da ERPI - Estrutura Residencial Para Idosos, da Associação 4 de Setembro, Miguel Albuquerque escusou-se a grandes comentários em redor do tema, deixando implícita confiança na Justiça e naquilo que ali venha a ser sentenciado, com essa ressalva de que todos são inocentes até prova em contrário.
"Raramente me pronuncio sobre questões da Justiça. Só me pronuncio sobre as questões da Justiça quando a Justiça, como no caso de São Vicente, na Estrada das Ginjas, é utilizada para fazer política", disse inicialmente o presidente do Governo Regional.
Antes a insistência, partilhou que "as pessoas vão se defender. Acho que toda a gente tem, e bem, presunção de inocência até prova em contrário, até transite em julgado das sentenças. Sempre fui contra aquela coisa de uma pessoa ser condenada na praça pública antes de se iniciar o julgamento".
Albuquerque diz entender que "a Justiça tem um ritmo e uma cadência que é mais lenta", porque "exige reflexão, exige ponderação, exige troca de argumentos e dialética jurídica".
Portanto, "vamos aguardar com serenidade a decisão, que aqui será em 1.ª instância", finalizou.
David Spranger