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Câmara Municipal do Funchal apoia Rede Europeia Anti-Pobreza com 24 mil euros

JM-Madeira

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Data de publicação
19 Outubro 2023
15:46

A Câmara Municipal do Funchal assinou, hoje, um protocolo com a EAPN - Rede Europeia Anti-Pobreza em Portugal, mediante o qual será concedido um apoio financeiro, por parte da autarquia, no montante de 24 mil euros, no âmbito do Regulamento Municipal de Atribuição de Apoios ao Associativismo.

A cerimónia de assinatura contou com a presença da vice-presidente da autarquia, Cristina Pedra, da vereadora Helena Leal, e do presidente da EAPN, Agostinho Jardim Moreira, o qual referiu que "já não é possível trabalhar com eficiência sem boas parcerias".
"Sabemos que em Portugal são precisas cinco gerações para alguém sair da pobreza", reflete, queixando-se das políticas públicas que "pouco contribuem para erradicar a pobreza". Quanto à Madeira, Agostinho Jardim Moreira considera que "tem problemas difíceis", para os quais é necessário trabalhar para colmatar. Neste sentido, "é importante darmos as mãos para que a luta contra a pobreza seja um desígnio nacional e regional", explica.
"Hoje nenhuma instituição por si só tem capacidade para intervir", reflete o responsável, acrescentando que esta parceria "poderá convergir políticas mais cuidadas" e contribuir "para que a vida da sociedade seja melhor". "A pobreza é o resultado da injustiça coletiva", afirma, apelando a que haja "mais acuidade". "É um momento importante", a assinatura deste protocolo, refere, agradecendo a oportunidade da Câmara Municipal.
Por sua vez, Helena Leal, afirma que o município junta-se a esta causa, no âmbito do trabalho que leva a cabo, diariamente, no combate à pobreza, tendo aumentado em 50% os apoios fornecidos, desde 2021, sendo que o apoio ao associativismo alcançou um valor superior a 700 mil euros.
"Trabalhamos no sentido de conhecer cada vez melhor a realidade social da nossa cidade para podermos intervir mais e melhor", sublinha a vereadora. Mais acrescenta a autarca que, em parecia com a EAPN, a autarquia continuará a fazer este caminho.
Já Cristina Pedra refletiu sobre o caso da pobreza na Madeira, nomeadamente no Funchal. "A política municipal é da erradicação da pobreza", afirma. Recordando também o setor da educação, a vice presidente notou que os apoios da educação, da autarquia, aumentaram em mais de 70%. "Se o sistema educacional funciona na Madeira, também é verdade que não podemos ficar apenas pelos que são pobres mas também pela classe média", refere, acrescentando que "há almofadas sociais que têm de existir", lembrando quem não tem capacidade para trabalhar.
"É uma questão cultural, de honra, e por isso, a Câmara, em vez de ter uma questão de existencialismo, é com grande orgulho que eliminou a duplicidade de apoios", recorda, dando conta de que "só com um estímulo em dar um passo em frente é que podemos combater a pobreza". "Da nossa parte tudo faremos para continuar este trabalho", remata.

Lígia Neves

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