O debate mensal subordinado ao tema do combate à pandemia de covid-19 iniciou-se com um pedido de esclarecimento efetuado por Paulo Cafôfo, questionando o Executivo sobre se a Madeira "está a saber lidar" com a pandemia.
O deputado socialista elencou vários dados, como o índice do risco de pobreza, ou o desemprego, entre outros aspetos. "A Região está em emergência social extrema, o tecido empresarial está arrasado, e uma economia sem imunidade", disse.
Miguel Albuquerque constatou que é evidente "o caráter arrasador desta crise", e que tal nunca foi negado pelo Governo. No entanto, garantiu que o Executivo tem apoiado a saúde, as empresas, a área social, cultural e desportiva, lembrando alguns valores de investimento.
"Nunca disse que a economia está a funcionar em pleno. O que disse foi que, ao contrário do País, e de outros países europeus, não estamos em confinamento total", esclareceu o presidente do Governo Regional. "Estou ciente e convicto que esta tem sido uma decisão acertada."
Paulo Cafôfo reformulou a questão, acusando Albuquerque de tentar disfarçar o problema. Para o também líder socialista regional, a melhor medida foi o lay-off simplificado, "uma medida nacional", questionando o chefe do Executivo sobre a abertura para chegar a um consenso com o PS.
"Quem paga o lay-off não é o seu querido Governo da República", respondeu Miguel Albuquerque, afirmando que é a população. O líder do Governo madeirense tornou a frisar que a Região tem apoiado as diversas áreas, garantindo que mais de 100 milhões foram atribuídos através de linha de crédito.
Marco Milho