Bruna Gouveia, subdiretora da Direção Regional de Saúde, apresentou os objetivos do Centro de Rastreios da RAM, explanando os vários tipos de rastreios disponíveis na Região e as suas etapas.
Para justificar a premência destes exames, a responsável recorda que os tumores malignos são das principais causas de morte, inclusivamente precoce, no arquipélago, daí o esforço em identificar cada vez mais cedo estes fatores de risco.
Em relação aos tumores malignos, as mortes o ocorrem muitas vezes em idade ativa, mas Bruna Gouveia assegura que a Madeira apresenta melhores taxas de mortalidade do que, por exemplo dos Açores, onde esta taxa é superior.
Segundo destacou Bruna Gouveia, há tumores que em termos de prevalência denotam a importância da realização destes rastreios, dando o exemplo do cancro do colo do útero, do cólon e reto e do da mama, entre outros.
Já olhando para os rastreios visuais, a responsável aponta que este visam assegurar e melhorar a qualidade de vida dos utentes. O rastreio da retinopatia diabética é precisamente um dos rastreios disponíveis, sendo que na Madeira na última volta foram identificados uma prevalência de 5.8%.
"Esta mortalidade ainda aparece entre as principais causas de morte", lembrou.
Sobre o Rastreio da Saúde Visual Infantil, Bruna Gouveia voltou a reiterar a sua importância, invocando estudos que dão conta da incidência de doenças deste foro.
"O rastreio salva vidas", alertou.