O presidente do Governo Regional diz que a economia da Madeira, que estava a correr bem em 2020, ficou quase paralisada no primeiro período e foi crescendo através de uma coordenação das instâncias públicas, das instâncias de saúde e das empresas.
A crise da covid-19 levou a uma quebra brutal do PIB e a Madeira teve a capacidade de estabelecer um conjunto de medidas para enfrentar a pandemia e, simultaneamente, evitar o caos da economia madeirense.
A RAM apontou todos os programas comunitários no sentido de apoiar todo o setor empresarial. E nesse sentido, "a ACIF, mais uma vez, esteve à altura".
Referindo que a Madeira está num processo de recuperação económica notável, destacou a área da transição digital, onde está a ser permitida a atratividade no investimento.
"Temos que manter a atratividade e articular os caminhos a seguir para o futuro", sublinhou. Considerando que a questão do CINM é ridícula, Albuquerque diz que é um assunto para os que gostam de se auto-flagelar.
O presidente do Governo, que diz que o Estado português não assume responsabilidades para com as ilhas, pede instrumentos para a Madeira se desenvolver. Albuquerque quer capacidade para atrair e fixar as empresas de ponta na Madeira.
O presidente do Governo, que considera a transição digital a grande viragem na economia do país, defende que é aqui que é preciso investir.
Referiu-se à importância da UMa e disse que teremos que ser um hub para captar os maiores do Mundo.
O futuro é a tecnologia, apontou o presidente do Governo Regional
"Ao fim de duas gerações em que gastámos milhões e milhões de euros na educação, queremos qualificação", apontou. Por último, disse que o Executivo está aqui para trabalhar com os empresários madeirenses. "Ser empresário é estar a mastigar vidro à beira de um abismo", concluiu, citando Elon Musk.
Carla Ribeiro