A garantia é de Henrique Reguengo, presidente da direção do Sindicato Nacional dos Farmacêuticos.
Se em outubro, a adesão dos profissionais na Região rondou os 88 por cento, neste primeiro dia de greve de novembro (amanhã é novamente dia de greve), a adesão rondou os 93%, o que deixa Henrique Reguengo convencido de que todos os profissionais estão unidos nesta luta por melhores condições. Caso para dizer que o clima está ao rubro.
Na base do descontentamento dos farmacêuticos, está a carência de profissionais. Há pelo menos 25% de carência. "Os que estão a exercer funções estão sistematicamente sob stress", afirmou, situação que pode ser indutora de erros que "queremos evitar". Por outro lado, 80 por cento dos colegas, alguns com 25 e 30 anos de serviço, estão na base da carreira.
Henrique Reguengo aponta ainda a tabela remuneratória, que data de 1999. "Do Século passado. A nossa tabela não foi revista, de modo cabal, desde 1999. O que demonstra que a nossa carreira está tudo, menos atrativa. Obviamente que a nova geração não vê o Serviço Nacional de Saúde como uma saída atrativa", disse.
Carla Ribeiro