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ACIN colhe contactos em Macau para futuros projetos fora de Portugal e Espanha

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Data de publicação
20 Outubro 2023
12:26

A ACIN, empresa de base tecnológica com sede na Ribeira Brava, está a participar, em Macau, no C-PLPEX (Exposição Económica e Comercial China-Países de Língua Portuguesa ‘Macau’), um dos eventos comemorativos para o 20º aniversário do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa.

A C-PLPX visa promover marcas chinesas e dos países de língua portuguesa através da reunião de delegações representativas provindas das entidades governamentais e empresariais do interior da China e dos países de língua portuguesa, juntamente com exposições de diversificados produtos económicos e comerciais.

Em declarações à rádio JM FM, Cristiano Câmara, administrador do grupo ACIN, afirmou que a motivação da empresa a participar no evento tem a ver com a dimensão da iniciativa, quer em termos de espaço, quer na quantidade de participantes envolvidas. "A nossa presença cá está a ser muito importante, tendo a ACIN angariado muitos contactos que, esperamos no futuro, possam ser a ponte para grandes negócios". Salientando que o objetivo do grupo ACIN não passa, pelo menos por agora, por entrar no mercado asiático, Cristiano Câmara afirma que o objetivo é mesmo aumentar o ‘networking’ para, futuramente, converter em negócios. A apurar em todo o território português, a ACIN opera ainda em Las Palmas e em Sevilha. No futuro, Cristiano Câmara afirma que há já uma janela aberta para o mercado africano.

"Estamos a desenvolver alguns contactos que, a seu tempo, serão informados", adiantou ainda, admitindo que poderão surgir, ainda, outros mercados, dependendo das necessidades do mercado e dos clientes. "Um passo de cada vez. Primeiro, conquistar a Madeira, depois todo o país. Depois, passar para fora do território português", acrescenta. Louvando a iniciativa da Invest Madeira em levar empresas da Região para outros mercados, Cristiano Câmara defende que deve haver maior compromisso por parte das entidades que se oferecem para participar em eventos como o que termina no domingo, em Macau, de modo a evitar, ao máximo, deixar stands vazios. É que estes denigrem a imagem da organização e da Região.

Consideramos que, de futuro, deveria haver a obrigação de as empresas pagarem uma caução para, no caso de desistência, a organização ter algo de reserva. Cristiano Câmara garante que há um stand que era para uma empresa madeirense que não compareceu. "Isto não dá uma boa imagem para a Região", sublinhou. Considerou que pode ter havido impossibilidade da empresa, o que acontece, mas devia haver mais responsabilidade.

Refira-se que o C-PLPEX , inaugurado ontem, dia 19, insere-se num conjunto de outras iniciativas/exposições. A área total de exposição aumentou quase 30 por cento para 37 mil metros quadrados e o número de expositores aumentou mais de 10 por cento, com a participação de 1.200 empresas e organizações. Destas, 430 são de Macau e 770 provenientes de 14 países e regiões, incluindo o interior da China, os nove países de língua portuguesa, Tailândia, Japão, entre outros.

Carla Ribeiro

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