Por Paula Abreu
A Região não vai, para já, mudar as regras definidas para as escolas no ano letivo transato, para a contenção da pandemia. Apesar de, a nível nacional, a DGS ter anunciado novas medidas - como a obrigatoriedade do uso de máscara para os alunos a partir dos 10 anos de idade, e “altamente recomendado” para as crianças a partir dos seis anos, ou uma maior flexibilidade no isolamento profilático – a Saúde regional pretende testar primeiro toda a comunidade educativa, antes de tomar qualquer decisão.
Entre setembro e outubro, alunos, docentes e pessoal não docente, vacinados e não vacinados) voltarão a ser testados. Com base nos resultados do rastreio – alcançados a partir do “momento zero” coletivo, ou seja, em que todos estejam já testados - e na taxa de vacinação atingida nessa altura, é que a autoridade de Saúde regional vai decidir se alivia ou não as regras vigentes nas escolas de contenção da pandemia, explicou Herberto Jesus ao JM.
“Se houver alterações, isso vai depender de vários fatores”, clarificou o diretor regional. Sem poder traçar um panorama concreto, Herberto Jesus apenas preconizou: “se, de facto, a taxa de infeção for quase nula e a taxa de vacinação estiver a aumentar, aí poderemos optar por tomar medidas menos restritivas”.
De qualquer modo, o responsável mostrou-se tranquilo relativamente ao início do ano letivo em segurança, dada a elevada taxa de vacinação junto dos jovens, docentes e não docentes.
O calendário da nova testagem está a ser estudado pela autoridade regional de Saúde. O dia para o início do rastreio está também por definir, mas será nestes primeiros dias de setembro e é previsível que continue até outubro. “Provavelmente, para os mais novos, entre os 5 e os 11 anos, poderão ser as equipas do próprio sistema de saúde a se deslocarem às escolas”. Nos grupos dos 12 anos para cima e docentes e não docentes “a estratégia para o rastreio populacional “está também em estudo”.