Leonilde Cassiano, a nova presidente da União Geral de Trabalhadores, eleita hoje em congresso regional, iniciou o seu primeiro discurso dirigindo-se a Ricardo Freitas, que sai do cargo por limitação de mandatos, lembrando as lutas sindicais em que esteve em frente. "A nossa gratidão", afirmou a nova responsável.
A presidente da UGT traçou o retrato atual dos trabalhadores na Madeira e assegurou que a união estará ao lado destes, ao nível da concertação e de acompanhamento.
Leonilde Cassiano referiu que a UGT é vista como "um mero sindicato", mas é representante de vários sindicatos e trabalhadores. Por isso, destacou a força que a UGT tem.
Por outro lado, nas reivindicações a serem feitas nos próximos tempos, será defendida mais meios financeiros ao conselho de concertação social e económico, o aumento salarial dos trabalhadores na digna e justa valorização.
Conciliação da vida profissional e pessoal e igualdade de direitos são também lutas a conquistar.
Quer que "todos os parceiros construam pontes e não muros", afirmou, dirigindo se ao secretario regional que representa o governo na sessão de encerramento. "Não somos colaboradores ou colaboradoras, como agora está na moda nos chamar. Somos trabalhadores e trabalhadoras", reforçou mostrando com as suas mãos o símbolo da UGT.
Paula Abreu