O cabeça-de-lista do JPP questionou, hoje, através de uma publicação no Facebook, "quanto vale uma oposição rigorosa e verdadeira a um governo de coligação?".
Na publicação Élvio Sousa começa por referir que o seu movimento "fez uma posição direita ao atual Governo, com rigor e transparência, requerendo documentos pela via judicial que estavam escondidos da população e da comunicação social, tornando-os acessíveis a todos".
O grupo parlamentar do JPP "apresentou propostas (a expressiva maioria chumbadas), liderou debates, expôs os grandes interesses dos monopólios e aprofundou temas que eram ignorados por alguma comunicação social", prosseguiu o candidato.
Élvio Sousa relembrou, ainda, que o grupo não teve "medo de pôr o governo em Tribunal (o único partido a fazê-lo) para saber os números oficias das listas de espera na Saúde, (…) de lutar para garantir direitos de propriedade às populações que viram os seus terrenos roubados no Concelho da Calheta, de desmentir, com factos, a propaganda das percentagens de energias renováveis, de lutar para obter os documentos escondidos do concurso FERRY e que estão em investigação pela Procuradoria-Geral da República, de expor, a todos, as contas e a faturação da GESBA, de divulgar o despesismo da coligação e o uso escandaloso do dinheiro público para viagens, carros de luxo e milhares de euros para moedas virtuais".
Assim, traduziu "uma oposição que luta pela melhoria da qualidade de vida de todos os cidadãos", expressou.
Por fim, reconheceu o trabalho "estritamente profissional e sério" dos deputados Paulo Alves e Rafael Nunes, que o acompanham desde 2015, e que sempre "defenderam o projeto (…) e nunca defraudaram no seu papel de lealdade, coerência e respeito pelo próximo".
Lígia Neves