À margem de uma visita a um empreendimento para a construção de 30 fogos, no Sítio da Palmeira, um dos vários que estão em curso no concelho de Câmara de Lobos, Pedro Coelho, candidato às Eleições Regionais de 24 de setembro, pelo ‘Somos Madeira’, destacou, hoje, a aposta que tem sido realizada na construção de habitação económica na Região.
Além disso, asseverou que o empenho terá continuidade nos próximos anos, nomeadamente em todos os concelhos da Região, especialmente dirigido a jovens e à classe média, realçando que o objetivo é ir ao encontro das necessidades habitacionais que advêm da dificuldade de acesso a uma habitação aos preços correntes no mercado.
"Todos têm direito para si e para a sua família a uma habitação condigna e, sobretudo, pensando nos jovens casais e na classe média, este tipo de investimentos é importante. Sabemos que, hoje, os jovens casais muitas vezes não têm rendimentos para, no mercado tradicional, adquirirem uma habitação. Os bancos são mais criteriosos, pedem mais cerca de 10% na aquisição de uma nova habitação, que inviabiliza, muitas vezes, a uma aquisição por um jovem casal que está a começar a sua vida profissional e também para a classe média, que é, sobretudo aquela que paga impostos", expressou.
Pedro Coelho salientou que foi neste contexto, e cumprindo o compromisso que tem com a Habitação, que o Governo Regional aproveitou as verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a construção de cerca de 600 habitações até 2024, a que se juntarão mais 200 até 2026.
"Só em Câmara de Lobos temos seis empreendimentos, 177 habitações, e a estas temos que acrescer as habitações promovidas pelo município de Câmara de Lobos que são mais 130", disse.
Recordando que as inscrições para o Programa de Renda Acessível, que irá permitir o acesso a este tipo de habitação, já se encontram abertas, o candidato sustentou que este é "um compromisso importante".
"Sendo a habitação um desígnio também da Região Autónoma da Madeira, queria também enaltecer todo o trabalho desenvolvido nesta área, que é ímpar a nível nacional e, portanto, é um compromisso que é nosso, é um programa regional e é, sobretudo, uma grande diferença em relação ao programa nacional ‘Mais Habitação’. Enquanto que outros restringem, impondo taxas e taxinhas mais impostos, limitando algumas atividades, aqui na Madeira o que se faz é uma oferta pública de aquisição, construindo mais habitação, sobretudo, pensando nos jovens casais e na classe média", rematou.
Mónica Rodrigues