Até perto das 14 horas desde domingo, 15% dos 1554 inscritos para votar nas eleições primárias da Venezuela, tinham exercido o seu direito e dever, na Madeira.
A comunidade venezuelana residente na região pode votar no átrio da Câmara Municipal do Funchal.
Carlos Fernandes e Ana Cristina Monteiro, coordenador e coordenadora adjunta da comissão regional das primárias da Venezuela na Madeira, destacou o momento histórico que o país está a viver, com a sociedade civil e partidos políticos da oposição venezuelana, para ser encontrado o candidato da oposição às Eleições Presidenciais contra o Nicolas Maduro, num ato eleitoral que terá lugar em 2024.
"Hoje a oposição vive um momento histórico porque conseguiu que mais de dez partidos políticos chegassem a acordo para se fazer estas eleições primárias", com a escolha de um único candidato, frisou Carlos Fernandes, que confessou estar expectante com as primeiras horas da madrugada de segunda-feira para saber quem será o opositor de Maduro nas Presidenciais.
O coordenador referiu que a Madeira tem o maior centro de Portugal e o oitavo maior da Europa de venezuelanos inscritos para votar neste domingo.
Confrontado sobre se a percentagem de votantes não será baixa, relativamente ao período compreendido entre as 10 horas e as 14 horas, Carlos Fernandes comentou que, durante a tarde, deverão se deslocar mais pessoas à mesa de voto. Entende que, "infelizmente, ainda há muitas pessoas com medo do regime venezuelano, porque ainda têm negócios na Venezuela".
De qualquer modo, as expetativas de que os residentes na Madeira ajudarão a mudar o futuro da Venezuela, através do voto, são positivas, afirmou.
Paula Abreu