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Tony Carreira critica justiça portuguesa: "Estou há um ano sem saber o que aconteceu!"

JM-Madeira

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Data de publicação
06 Dezembro 2021
8:31

No dia em que se assinalou um ano desde a partida de Sara, Tony Carreira deixou críticas à Justiça portuguesa, lamentando a demora na conclusão do inquérito ao acidente.

A preocupação foi expressada pelo cantor através de uma mensagem partilhada na sua página de Facebook, na qual afirmou continuar sem respostas sobre o que realmente se passou.

"Assinala-se hoje um ano sobre o acidente que vitimou a minha filha. Desde abertura do processo e respetivo inquérito que o mesmo se encontra em Segredo de Justiça. Já sei que não é normal acidentes de viação estarem em Segredo de Justiça e até me foi dito que tal ajudaria a proteger a investigação. Verifico hoje que não, e é minha convicção de que tal só serviu para ‘esconder’ uma investigação demorada e sobre a qual tenho pouquíssima informação ao fim de um ano!", começou por apontar, deplorando que recentemente tenham sido divulgadas informações detalhadas através dos meios e comunicação.

No entender do músico, esta divulgação de informações de um processo que se mantem em segredo de justiça "mancha mais uma vez a justiça portuguesa".

"Enquanto Pai, pergunto à Exma. Sra. Procuradora: o Segredo de Justiça é só para alguns? Se as informações que vieram a público forem verdadeiras então, mais uma vez, a nossa justiça fica manchada por ser justiça só de alguns. Enquanto Pai estou há um ano (!!!) sem saber o que aconteceu. A ser verdade que a comunicação social tem acesso a mais detalhes do que eu enquanto Pai, então fica a nu que a Justiça portuguesa está doente e dá cada vez mais motivos a todos os que não acreditam nela", rematou.

Recorde-se que fez, este domingo, um ano que Portugal ficou de lágrimas nos olhos com a trágica partida de Sara Carreira, a filha mais nova de Tony Carreira.

A cantora de 21 anos faleceu num de acidente viação na A1, na zona de Santarém, que envolveu outros dois veículos, numa noite de tempestade, quando regressava de uma viagem ao Porto.

O seu namorado, Ivo Lucas, era quem seguia ao volante da viatura e que também ficou em estado grave, com uma fratura exposta num dos braços.

Entretanto, a investigação ao acidente apurou que o cantor seguia a 128 quilómetros por hora no momento do embate, tendo o mesmo sido constituído arguido por homicídio negligente da namorada, por conduzir em excesso de velocidade, num piso escorregadio.

Também à fadista Cristina Branco que se encontrava noutra viatura e ao condutor do Volkswagen, igualmente envolvidos neste acidente, é imputada negligência, porque deveriam ter sinalizado atempadamente o acidente que antecedeu e levou a esta tragédia.

Edna Baptista

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