Festival internacional de folclore MonteVerde começou na Praça do Município

O vice-presidente da Câmara Municipal do Funchal, Miguel Silva Gouveia, esteve presente esta tarde, ao lado das vereadoras Idalina Perestrelo e Madalena Nunes, na cerimónia de abertura da 3ª edição do festival internacional de folclore promovido pelo Grupo de Folclore MonteVerde, que decorre até ao próximo dia 17 de agosto, a par da 7ª Gala Internacional de Etnografia e Folclore Manuel Ferreira Pio.

O evento, organizado pelo Grupo de Folclore MonteVerde, irá realizar-se até ao próximo sábado na Praça do Povo, com a presença de 10 grupos de folclore, 7 deles internacionais, num total de 200 participantes. A abertura decorreu, por sua vez, na Praça do Município, em frente aos Paços do Concelho, alargando a incidência do evento na Baixa do Funchal.

Miguel Silva Gouveia enfatizou, na ocasião, que “o apoio a esta gala é já um apanágio do atual Executivo. Ao longo dos últimos anos, temos apoiado tudo aquilo que é distintivo, quer em termos de património imaterial, quer em termos etnográficos, e em particular, no que respeita ao folclore, numa altura em que a maior parte das cidades acaba por abdicar das suas características históricas.”

No Funchal, “temos, contudo, o dever de preservar e acarinhar aquelas que são as nossas tradições e de oferecer um produto genuíno a todos aqueles que nos visitam. Isto que hoje aqui assistimos reflete isso mesmo, a nossa identidade enquanto funchalenses e enquanto madeirenses, que é impossível replicar por esse mundo fora.”

O autarca não tem dúvidas de que “cada vez mais sentimos necessidade de apelar ao que nos é único e está intrinsecamente ligado à nossa identidade enquanto cidade. Seja ela a genuinidade gastronómica, ou do nosso património material, que por vezes tem sido negligenciado, mas também este património imaterial que são os nossos hábitos e costumes. Quem nos visita quer mesmo conhecer o que temos, sendo a maior prova disso o sucesso transversal que tem o bailinho.”

Miguel Silva Gouveia considerou, por fim, que “esta é uma época dourada da cultura na cidade do Funchal”, e lançou um desafio à comissão organizadora dos 600 anos da descoberta da Ilha da Madeira e do Porto Santo, “para que olhem para este património identitário cultural, que é nosso, com um olhar mais interventivo e que invistam mais nele, porque é ele que nos define. Na Autarquia temos feito a nossa parte e é um prazer ter esta abertura aqui hoje, na Praça do Município.”

O apoio global anual da CMF ao Grupo MonteVerde e a este certame internacional ascende a cerca de 10 mil euros. No total, os apoios da CMF a associações e a atividades de interesse municipal já ultrapassaram, este ano, a fasquia de um milhão de euros.