Duas galerias portuguesas na Feira de Arte e Antiguidades de Maastricht
Duas galerias portuguesas vão participar na 30.ª Feira de Arte e Antiguidades de Maastricht (European Fine Art Fair - TEFAF), na Holanda, uma das maiores do mundo, que decorrerá de 10 a 19 de março, segundo a organização.
Entre as 270 galerias de mais de duas dezenas de países presentes no certame estarão as galerias portuguesas de Jorge Welsh, de Lisboa, e Luís Alegria, do Porto, ambos antiquários.
Este ano, uma das secções do certame - a TEFAF Curated, com arte contemporânea - terá como curadora Penelope Curtis, diretora dos museus da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
Para esta secção, será selecionado um conjunto de galerias com trabalhos de artistas contemporâneos com trabalhos sobre o tema "A figura reclinada".
Quanto a galerias de Portugal, na TEFAF vão estar os antiquários Jorge Welsh, que possui galerias em Lisboa e em Londres, especializadas em porcelanas orientais e em arte relacionada com os Descobrimentos portugueses, e Luís Alegria, antiquário do Porto, que se dedica essencialmente à porcelana chinesa dos séculos XV a XIX, marfins, azulejos portugueses dos século XVII a XIX, e ao mobiliário dos séculos XVII e XVIII.
Arte antiga, moderna e contemporânea, desde pintura, escultura, desenhos e iluminuras, fotografia, e ainda manuscritos, livros, joalharia e objetos de design de todo o mundo são anualmente apresentados na feira de arte e antiguidades de Maastricht.
Referência internacional no mercado de arte e antiguidades, a TEFAF recebe anualmente cerca de 80 mil visitantes, desde curadores, diretores e conservadores de museus, peritos de leiloeiras, antiquários e colecionadores de todo o mundo.
A feira é reconhecida no meio por manter critérios muito rigorosos de seleção das peças, razão pela qual é visitada por colecionadores individuais ou entidade públicas e privadas, e representantes de museus de todo o mundo para adquirir obras.
De acordo com o relatório anual do mercado de arte realizado pela TEFAF, as vendas globais subiram, 1,7% em 2016 comparativamente ao ano anterior, tendo-se verificado uma descida nas vendas em leilão e um aumento em vendas diretas com privados.
O continente europeu continua a ser o líder nas vendas, seguido das Américas e da Ásia, e, por países, os Estados Unidos estão no topo, com 29,5 por cento das vendas, seguido do Reino Unido com 24 por cento, e a China com 18 por cento.
O relatório salienta que a maior mudança em 2016 foi a descida nas vendas em leilão, em cerca de 18,8%.
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