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Museu de História Natural do Funchal vai ter ‘Pokémon Go’ do património cultural

JM-Madeira

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Data de publicação
17 Abril 2023
12:50

O Museu de História Natural do Funchal vai receber nos dias 20 e 21 de abril a reunião de lançamento do projeto europeu LoGaCulture do qual é parceiro.

Conforme explicita uma nota enviada à redação, este projeto pretende explorar uma nova geração de jogos baseados em geolocalização, nomeadamente queles aplicados ao património cultural europeu para que daí surjam benefícios para os visitantes.

O consórcio europeu é liderado por Valentina Nisi, investigadora no Interactive Technologies Institute e professora no Instituto Superior Técnico. O consórcio é constituído por parceiros do Reino Unido, Irlanda, Alemanha, Itália e Portugal. No território português, o projeto está representado pelo Interactive Technologies Institute, Instituto Superior Técnico e pelo Museu de História Natural do Funchal.

Como recorda o Museu de História Natural do Funchal, os jogos de geolocalização já existem há cerca de duas décadas e estão no processo de se tornarem cada vez mais comuns.

"Utilizam-se em aplicações ou websites através de um smartphone com GPS, em que a localização do jogador influencia conteúdo e interações com o jogo. Quando aplicados ao património cultural, estes jogos tomam a forma de visitas virtuais, jogos com narrativas ou até mesmo puzzles e desafios acerca do respetivo património cultural. Esta tecnologia permite aos visitantes ver os locais com "novos olhos", revelando pormenores que de outra forma passariam despercebidos", aclara.

O projeto LoGaculture vai aplicar este conhecimento em vários locais da Europa.

"Selecionámos quatro sítios com património cultural. Entre eles estão os círculos de pedra de Avebury, no Reino Unido, e o Museu de História Natural do Funchal", revela a coordenadora do projeto.

O projeto também terá em consideração as mudanças de comportamento dos visitantes a espaços culturais que resultaram da pandemia da COVID-19. "Precisamos de reavaliar o uso de novas tecnologias para atrair visitantes aos espaços de património cultural, mas também de proporcionar formas híbridas de visitar os espaços que vão ao encontro das necessidades dos visitantes do século XXI", acrescenta Valentina Nisi.

Redação

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